Você já ouviu falar em Vitiligo? Sim ou não, vamos esclarecer alguns pontos

De causa desconhecida e presente em, pelo menos, 0,5% da população, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o vitiligo possui diversos tratamentos

O vitiligo é caracterizado pela perda de pigmentação de partes da pele por conta da ausência ou diminuição dos melanócitos, que são as células responsáveis pela formação da melanina (pigmento que dá cor à pele).

É importante reforçar que essa condição não é transmissível, ou seja, não é contagiosa.

A distribuição das manchas é característica e variável, aumentando no decorrer do tempo, sendo impossível prever o quanto a pessoa perderá de cor da pele. 

Pode estar presente tanto em homens como em mulheres, tendo início, geralmente, entre os 10 e 30 anos de idade.

Sinais

O principal sintoma é o aparecimento de manchas na pele ou nos pelos do corpo, interior da boca ou nariz, podendo haver dor e sensibilidade na área afetada.

Porém, a maior preocupação dos dermatologistas são os sintomas emocionais adquiridos em decorrência do diagnóstico de vitiligo.

Tratamento

Apesar de ter origem e causa desconhecida e ainda não ter cura, já existem tratamentos que ajudam a amenizar o aparecimento das manchas e, até mesmo, a repigmentação da pele, a depender da reação do organismo do paciente.

Medicamentos como tacrolimus derivados de vitamina D e corticosteroides induzem a repigmentação das regiões afetadas.

Um dos melhores tratamentos, indicado para quase todas as formas de vitiligo, é a fototerapia com radiação ultravioleta B banda estreita, também conhecido como UVB-nb. Tem resultados excelentes, principalmente nas regiões da face e do tronco.

Outras opções

Existem também outras técnicas como o transplante de melanócitos, técnicas cirúrgicas ou a aplicação de laser.

Outro tipo de fototerapia também usada no tratamento para o vitiligo é a fototerapia com ultravioleta, também chamada de PUVA.

É sempre bom lembrar que o tratamento é individualizado, sempre indicado por um dermatologista de acordo com as características de cada paciente, com resultados que variam de pessoa para pessoa.

Não existem fórmulas, receitas ou medicamentos milagrosos. O uso inadvertido de medicação sem acompanhamento profissional pode levar a reações alérgicas graves, devendo ser evitado a qualquer custo.

Fontes: / sdb.org.br / scielo.com.br / agenciabrasil.ebc.org.br

Imagem: http://www.stip.org.br/