Na constante corrida pelos novos métodos da cirurgia e na busca por um procedimento mais eficaz e menos invasivo, médicos e pacientes saem ganhando
Não é novidade que desde que começou a se falar em transplante capilar, os cirurgiões sempre estiveram em uma busca constante atrás de soluções inovadoras que facilitassem e tornassem o processo de transposição dos fios menos invasivo.
Sendo assim, em 2015, a adaptação de uma ferramenta criou uma nova técnica que trouxe melhores resultados ao procedimento, menos desgaste para o cirurgião e mais comodidade para o paciente. A partir de então, essa inovação no processo elevou o transplante capilar a um novo patamar.
A técnica foi chamada de Dull Needle Implanter (DNI), implante com agulha sem corte, em português.
Como foi essa descoberta?
Ainda nos anos 90, a ferramenta mais utilizada para o transplante dos fios era o “implanter afiado”, que passou a ser usado no lugar das pinças, que durante o procedimento danificavam vários fios, deixando eles impróprios para o transplante.
O cirurgião Dr. Mauro Speranzini percebeu que essa mesma ferramenta poderia dar melhores resultados se não tivesse essa afiação. A partir dessa descoberta, o instrumento foi modificado, testado e aprovado, tendo estudos publicados nas mais conceituadas revistas do mundo, dando início a uma nova era no transplante capilar.
O DNI e suas inovações
No transplante feito com a técnica DNI, as incisões causam menos cicatrizes e inchaços, isso porque os orifícios são 50% menores do que quando feito por meio do implanter afiado (recentemente rebatizado de DHI).
Dessa maneira, o médico faz todos os orifícios na área calva, já definindo a direção e número de fios, sua densidade e o desenho da linha anterior, assim as unidades foliculares são manipuladas minimamente, os enxertos são feitos rapidamente e a circulação sanguínea local é mantida intacta.
Essa facilitação no processo é benéfica tanto para o paciente, quanto para o cirurgião, já que este pode colocar todos os fios com o implanter não afiado ou, caso queira, delegar essa função para outro membro da equipe, evitando assim um desgaste excessivo.
A técnica DNI oferece um alto grau de sofisticação, contando com a aprovação de toda a comunidade médica e científica, além da aprovação dos pacientes que já se submeteram ao procedimento.
Fontes: terra.com.br / implantetecnicafue.com.br
Imagem: https://saude.abril.com.br/