Genética não é o único fator determinante
A queda de cabelos é bastante democrática, atinge homens e mulheres e em variados graus de intensidade. Nos homens, como já é previsto, é um sinal de alerta para a chegada da calvície, temida por muitos.
Mas essa perda de fios (cientificamente chamada de alopecia) pode ter muitas causas diferentes e é preciso buscar ajuda médica para descobrir o fator determinante.
Primeiro leva-se em conta as práticas e cuidados com o cabelo, depois uma revisão no histórico médico e exame detalhado do couro cabeludo, que pode envolver até uma biópsia.
A quantidade de folículos capilares é decidida pela genética. Depois que a pessoa nasce, não há surgimento de novos, mas apenas o crescimento do fio. Cada folículo produz um ou mais fios de cabelo.
E o ciclo do fio é fixo: ele nasce, cresce e cai, dando lugar a um novo. Esse ciclo dura alguns anos.
Causas variadas
Para entender sobre a calvície, primeiro é preciso saber que não existe uma causa única. O Eflúvio telógeno, por exemplo, acontece quando o ciclo de nascimento e crescimento do cabelo se torna dessincronizado. É aí que surge a perda temporária de cabelo, motivada por alguma condição médica ou emocional estressante.
A causa mais comum para a queda de cabelos é a genética, chamada de alopecia androgenética. A condição pode ser herdada tanto do pai, como da mãe. Esse tipo de calvície afeta tanto homens, quanto mulheres (mais raramente).
Danos à haste do cabelo também podem causar a quebra e queda do fio, situação comum após o uso de técnicas para modelagem de cabelo, como o uso constante da chapinha, escovas e pentes quentes ou do secador de cabelo. O uso de penteados apertados também pode causar a queda dos fios, a chamada alopecia por tração.
Fonte: American Hair Research Society (https://bit.ly/31MrGyo)
Imagem: Minuto Saudável