Não subestime as pintas do seu corpo

Pintas, todos têm, em diversas partes do corpo. Alguns em maior número, outros com menos. Dentro do consultório, conversando com um dermatologista, ele também pode chamar essa marquinha aí de nevo.

Mas como elas surgem e por quê?

A primeira informação é que as pintas são um “aglomerado” de melanina, o pigmento que dá cor à nossa pele. A ciência ainda não sabe explicar direito a razão, mas elas se juntam e formam esse sinal.

No geral, as pintas são inofensivas. São até características bem marcantes para muitas pessoas (lembra da Angélica?) e na maioria das vezes passam despercebidas pelas pessoas.

Mas é aí que está o perigo

Claro que não tem como você “fiscalizar” todas as pintas do seu corpo.

“Mas é preciso ficar bastante atento àquelas mais expostas, que tomam mais sol e que têm um tamanho mais significativo. Se você perceber que elas estão mudando de aparência, é hora de procurar ajuda médica”, alerta Dr. Silvestre Silveira, médico dermatologista da Clínica Suprema de Araguaína (TO).

A palavra que ninguém gosta de ouvir

Pintas podem ser o ponto de partida para o câncer de pele. Na verdade, elas são os alertas principais. Se alguma pinta mudar de tamanho, cor ou formato, é preciso investigar a fundo.

“E uma das formas de perceber isso é aplicar a regra do ABCDE da pinta. Se tiver alteração em alguma dessas letras, procure ajuda”, reforça Dr. Silvestre.

A de Assimetria: as pintas geralmente são simétricas, iguais de todos os lados. Se não forem, tem que investigar.

B de Bordas: se forem irregulares, com falhas ou torta, é preciso ter atenção.

C de Cores: ela tem que ter uma cor única. Se tiver duas ou três tonalidades, busque um médico.

D de Diâmetro: o tamanho máximo padrão para uma pinta é de meio centímetro. Mais que isso, investigue.

E de Evolução: se a pinta aumentou de tamanho muito rápido, procure ajuda especializada.