O diagnóstico precoce facilita no tratamento desse tipo de câncer
O Melanoma é um câncer de pele que atinge os melanócitos, as células produtoras do pigmento que dá a cor pele. Embora não seja o câncer de pele mais comum (o mais frequente é o não-melanoma), ele precisa ser bem identificado, pois pode se tornar uma doença de alta gravidade.
O diagnóstico precoce é de suma importância, principalmente para evitar complicações causadas pela metástase, que é quando as células cancerígenas se espalham para outros órgãos do corpo.
Sinais e sintomas
A doença pode se apresentar como uma pinta pouco assimétrica e que chama a atenção. Pode ter bordas irregulares, múltiplas cores e mudar ao longo do tempo, diferente da maioria das pintas, que não sofrem grandes mudanças ao longo da vida.
Mas preste atenção! Quando uma pinta começar a se modificar, busque ajuda médica urgente, é bem melhor diagnosticar a doença na fase inicial, do que na fase de sintoma.
Os sintomas mais comuns são irritação na pele, coceira, dor e as feridinhas que sangram. Aqui já é uma fase avançada da doença, o que dificulta o tratamento.
O melanoma pode aparecer em qualquer área do corpo, sendo mais comum em pessoas com pele branca, mas isso não quer dizer que pessoas negras são imunes. Elas podem desenvolver a doença em áreas mais claras do corpo, como palmas das mãos e planta dos pés.
Fatores de risco
A genética é um dos fatores de risco para o desenvolvimento do melanoma, por isso se você tem algum familiar que desenvolveu a doença, acenda o sinal de alerta. A exposição à radiação ultravioleta (UV), doenças imunossupressoras, a idade e o gênero também são fatores de risco.
Quem já teve melanoma precisa ser acompanhado ao longo da vida por um dermatologista, porque qualquer nova lesão pode ser a doença se manifestando novamente.
Tratamento
O tratamento do melanoma é cirúrgico e deve ser realizado nas fases iniciais, por isso a importância do diagnóstico precoce.
Quando há a preocupação e risco do melanoma se espalhar, há a necessidade de tratamentos complementares, como a quimioterapia, radioterapia, terapia alvo, imunoterapia ou mesmo grandes cirurgias.
Prevenção
O cuidado precisa vir desde a infância com o uso de protetores solares com FPS alto, além de evitar a exposição excessiva aos raios solares. Também são formas de se proteger o uso de chapéu, boné, guarda-chuva, guarda-sol, sombra, camiseta.
Regularmente faça um autoexame da sua pele procurando pintas mais irregulares. Se um dos sinais aparecer, procure ajuda médico com urgência.
Fonte: Sociedade Brasileira de Dermatologia (https://bit.ly/32bmchX)
Imagem: SBD-RS