É possível alcançar o bronze de forma saudável
Está chegando o verão tocantinense e, mesmo com as orientações de isolamento social, há quem goste de tomar sol em casa mesmo, na piscina ou em alguma chácara particular.
Mas a busca pelo bronzeado perfeito demanda muitos cuidados, porque a prática pode deixar a pele queimada!
Precisamos deixar claro que, do ponto de vista médico, o correto é não se bronzear, já que a cor dourada é resultado da exposição prolongada da pele à radiação Ultravioleta, responsável pelo fotoenvelhecimento e uma prática maléfica à saúde da pele.
Mesmo sabendo disso, muita gente não abre mão do bronze.
Bronzeada ou queimada?
E se você perguntar se a pele bronzeada está queimada, sim, ela está mesmo. É uma reação natural do nosso organismo devido ao aumento da melanina (pigmento que dá cor à pele) para aumentar a proteção.
E existe sim um sinal claro da queimadura: a cor! Quanto mais rosada ou vermelha, mais queimada está e isso pode deixar a pele dolorida. Em casos mais graves, pode levar o corpo a desenvolver bolhas com líquido, além de febre, dor de cabeça, fadiga e calafrios. Ainda tem a descamação que pode surgir de 4 a 7 dias após a queimadura.
A queimadura solar é capaz de dobrar os riscos de surgimento do melanoma, o tipo mais raro e grave de câncer de pele. O dano sofrido também vem na forma do fotoenvelhecimento, as rugas e manchas que se manifestam ao longo dos anos.
Mas é possível bronzer com segurança?
Sim, mas o protetor solar segue indispensável. Aplique e reaplique ao longo da exposição. Ignorar o uso pode fazer sua pele sofrer com os danos dos raios solares, não importa o horário do dia, seja ele nublado ou não. Use um com FPS alto, de 30 ou superior, a cada duas horas ou sempre que se molhar.
E tenha paciência! O bronze não vem de forma instantânea, ele só vai começar a aparecer 48 a 72 horas após a primeira exposição solar. Esse é o tempo que a o corpo precisa para produzir e liberar a melanina nas células. E nada de se expor ao sol entre as 10 e 16 horas!
Fonte: Dermaclub (https://bit.ly/2YlfF2q)
Imagem: Revista Cláudia